
O papel do jornalismo é – ou deveria ser –, segundo o jornalista Claudio Abramo, a prática diária da inteligência e o exercício cotidiano do caráter. Porém, nos dias atuais, se não houvesse um tipo de seleção natural entre as mídias, onde a elite estivesse sempre à frente de qualquer verdade (como um predador), teríamos um jogo de interesses mais justo e menos caótico.
O maior acidente ambiental do país, que ocorreu dia 5 de novembro na cidade mineira de Mariana – causada pela irresponsabilidade da mineradora Vale do Rio Doce – pode não ter sido anunciado com a mesma astúcia que o dia sangrento dos atentados em Paris, no último dia 13 de novembro.
Tragédias e notícias ruins não deveriam ter grau de importância e, muito menos, espaços reservados na velha mídia, para que as mesmas sejam devoradas pelos espectadores de uma forma a deixarem todos obcecados pelas imagens do “outro”. E a nossa imagem?
Não há como comparar e nem é cabível relacionar as tragédias, mas o ator social e a localização de ambas são diferentes. Houve um silenciamento da velha mídia brasileira perante a anunciada tragédia de Mariana quando os atentados em Paris ocorreram. Um esquecimento? Como esquecer dezenas de pessoas, fauna e flora devastadas pela lama tóxica por meio de uma famosa mineradora?
Duas tragédias horripilantes. Fato. Mas, como a velha mídia e seus espectadores sedentos por informações do primeiro mundo se portaram? As notícias foram transmitidas com as mesmas nuances de importância? Ficou claro quem realmente foram os atores das tragédias? Por que mudar o meu avatar do Facebook em prol de Paris ou de Mariana simbolizaria o modo como a informação chega a você e como a absorve/consome?
Tenho apenas as indagações. Prefiro deixar perguntas no ar para que os leitores reflitam sobre como absorvem informações e símbolos que povoam a mídia. Como diz BAITELLO Jr., Norval (2005, p. 54):
Assim, há tempo as imagens procedem de outras imagens, se originam da devoração de outras imagens. Teríamos aí o primeiro degrau da iconofagia. As imagens que povoam nossos meios imagéticos se constituem, em grande parte, de ecos, repetições e reproduções de outras imagens, a partir do consumo das imagens presentes no grande repositório.
Finalizo com a seguinte pergunta: Estamos ecoando o que, realmente, nos representa?

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